Muito tem se falado nos últimos tempos sobre o que é inovação disruptiva e como ela afeta na vida da população. O termo ganhou destaque principalmente por conta de algumas empresas, as quais modernizaram por completo todo um setor. Casos como Netflix e Uber, por exemplo, começaram a se espalhar pelo mundo, fazendo com que diversos mercados passassem a se preocupar. Afinal, seria o seu o próximo a ser “disruptado”?
Para entender melhor esse conceito e tirar sua dúvida, fique atento ao texto a seguir. Ao longo dos próximos parágrafos, você poderá conferir a que se refere o termo, bem como 5 incríveis exemplos para verificar esse fenômeno na prática. E aí, preparado?
O que é inovação disruptiva?
O conceito de inovação disruptiva foi criado por Clayton M. Christensen, um renomado professor de Harvard, em 1997. Na época, as empresas de tecnologia estavam se consolidando como grandes corporações, em especial por sua maneira diferente de atuar. A isso, então, ele deu o nome de disrupção, ou seja, um produto ou serviço que surpreende os concorrentes ao criar algo totalmente novo.
Na teoria, parece algo bastante simples de se fazer, mas a prática é muito mais complicada. A lógica, afinal, não é somente lançar algo novo, mas que desestabilize o mercado com tamanha inovação. Dessa forma, é quase como inventar um novo mercado, ao qual as demais companhias terão de se esforçar para se adaptar.
A explicação pode parecer confusa, mas você verá nos exemplos que este é um conceito ao qual você já está bastante familiarizado. Na verdade, ele já faz parte de sua vida e, com toda a certeza, você mantém um relacionamento com algumas dessas organizações. Só não sabe que o que elas fazem é tão inovador assim…
Como funciona a inovação disruptiva?
Ainda que causem uma drástica mudança no mercado, nem sempre esse é o objetivo das empresas. Em alguns casos, elas apenas desejam oferecer algo diferente ao consumidor, tentando se destacar com estratégias distintas. O que importa é que, de alguma forma, elas conseguiram acabar com outras corporações que antes lideravam o setor. Para alcançar tal feito, elas se baseiam em alguns pontos principais:
- Público: A princípio, tais companhias focam em um público-alvo mais limitado, normalmente aquele que não consome determinada categoria de produtos;
- Usabilidade: Para encantar esses clientes, um fator importante é a usabilidade, que deve ser fácil de aprender e simples de utilizar no dia a dia;
- Processos: Seguindo a mesma lógica, essas organizações disruptivas investem pesado em processos menos burocráticos e mais transparentes;
- Valor: Com isso, geram valor para o consumidor justamente por serem mais simples e diretas. Para o comprador, isso se chama comodidade;
- Lucro: Por fim, é comum que, ao menos no começo, a margem de lucro seja menor, visando atingir um público maior e em menos tempo.
5 Exemplos do que é inovação disruptiva
Se você ainda está perdido no tema, saiba que provavelmente você já sabe o que é inovação disruptiva. Mais do que isso, diversos dos produtos e serviços que você consome atualmente podem ser frutos dessa estratégia. Por isso, não se surpreenda se, ao analisar os cases abaixo, você perceber que já é cliente de todas essas empresas. Relaxa, faz parte da vida moderna…
#1 Netflix
Pois é, a gigante dos streamings Netflix é uma empresa notoriamente conhecida por ser disruptiva. O motivo para tamanha fama está no serviço que oferece, o qual de uma hora para outra acabou com as locadoras de vídeo. Sim, para entender o que é inovação disruptiva, basta ligar sua televisão ou pegar seu celular.
A proposta da empresa norte americana era simples: oferecer filmes e séries de modo constante em troca de uma assinatura. Nem é preciso falar que o plano deu certo — a Blockbuster que o diga — correto? Com isso, surgiram inúmeros concorrentes em busca de uma fatia desse grande e próspero mercado que é o de streaming.
#2 Nubank
E temos representante brasileira nessa lista sim, para o orgulho da nação verde e amarela — ou seria roxa? O Nubank é conhecido por apresentar aos grandes bancos a inovação disruptiva, causando mudanças importantes em todo o sistema financeiro. Para isso, bastou oferecer crédito a quem não tinha, com transparência e sem burocracia.
A fintech já conquistou mais de 40 milhões de usuários e chegou a ser a instituição financeira mais valiosa do país. E tudo isso em menos de 10 anos, já que foi fundada apenas em 2013. E essa é uma boa forma de analisar a situação: quando se faz algo diferente, é mais fácil se destacar e alcançar o sucesso…
#3 Airbnb
Outra queridinha da atualidade e que ensinou o que é inovação disruptiva para muita gente é o Airbnb. A plataforma de aluguel de curta estadia foi fundada nos Estados Unidos e tinha como objetivo auxiliar as pessoas que não tinham acesso a hotéis. Com isso, acabou criando um novo mercado e revolucionando o setor hoteleiro.
Novamente, é simples verificar que ela cumpre com os requisitos, sendo pouco burocrática e simples de usar. Mais do que isso, é transparente e apresenta todos os valores cobrados na descrição, inclusive suas taxas. Dessa forma, conquista a lealdade do público e se consolida como o grande player deste setor.
#4 Uber
Obviamente que ao empresa que transformou o mercado de transporte não poderia ficar de fora dessa lista. A Uber inovou ao oferecer a possibilidade de qualquer pessoa trabalhar com seu veículo e tirar um dinheiro dessa atividade. Para a raiva dos taxistas, o serviço bem prestado — pelo menos no começo — se popularizou.
Com tarifas mais baratas que a de outras opções de transporte particular, a startup se desenvolveu. Hoje, já atua em outros mercados, como por exemplo o de entregas e delivery. Ah, e só para você entender a dimensão de toda essa situação, que fique claro: mercado este que sofreu a disrupção pela brasileira iFood.
#5 Apple
Os applemaníacos piram ao ver a famosa maçã em destaque entre as empresas mais inovadoras da história. Para exemplificar o que é inovação disruptiva, a Apple resolveu alterar não apenas um, mas inúmeros mercados. Não acredita? Que tal pensar em como era o mercado fonográfico antes do iTunes?
Ainda não está convencido? Então tente se lembrar dos telefones antes do surgimento do iPhone. Ou ainda dos tablets, que sequer existiam antes do iPad, bem como os relógios inteligentes que vieram após o Apple Watch. A companhia americana sabe inovar e o faz como ninguém, não à toa sendo a primeira organização a chegar ao valor de mercado de 3 bilhões de dólares.
O que a inovação disruptiva tem a ver com tecnologia?
Nossa, mas só tem empresa de tecnologia nessa lista? Bom, sim e não, depende da maneira como você as percebe. Ainda que todas elas de fato atuem com tecnologia, não é esse o setor que elas lideram. A Netflix é do entretenimento, o Nubank financeiro, o Airbnb de hotelaria e a Uber de transporte. A Apple, por sua vez, é mesmo de tecnologia, ou seria telefonia e comunicação…?
Bom, a grande verdade é que a tecnologia aparece nestes cenários como uma ferramenta apenas. É ela que possibilita o surgimento desses negócios, não sendo necessariamente seu produto ou serviço. Lembre-se que é possível inovar em qualquer setor, somente sendo preciso entender seus clientes e resolver seus problemas.
Cuidado, a inovação disruptiva vai chegar ao seu mercado!
Pode até parecer caótico, mas a grande realidade é que todos os mercados passarão por esse processo. Mais cedo ou mais tarde, todos terão que se perguntar o que é inovação disruptiva e como combate-la. E aí fica a dica: você não combate, você se adapta. Para isso, o ideal é ter ao seu lado parceiros que possam te ajudar nesse desafio.
A Atto Marketing é uma empresa com mais de 23 anos de mercado, sempre com o foco de conectar marcas e pessoas. O grupo conta com quatro áreas de atuação, sendo elas Comunicação, Negócios, Eventos e Produções. Assim, oferece a seus clientes uma gama completa de soluções para modernizar suas empresas e se comunicar com o público correto.
Ficou interessado? Entre em contato conosco e vamos marcar um café para conversar e tirar todas as suas dúvidas!