Para quem está mais atento às notícias, muito provavelmente já ouviu falar do conceito da WEB3, ou ainda WEB 3.0. O termo é relativamente novo, tendo sido criado em 2014 por Gavin Wood, britânico cofundador da criptomoeda Ethereum. Este, aliás, é outro conceito que ganha cada vez mais espaço, juntamente à blockchain. Todos eles, então, se apresentam como um pouco do que o futuro reserva para a essa sociedade que a cada dia se torna mais digital.
Para entender mais sobre a WEB3 e outros assuntos correlatos, confira os parágrafos a seguir. Ao longo do texto, poderá compreender mais afundo o que é e que impactos essa nova fase da internet poderá trazer à sua vida.
O que é a WEB3?
Antes de mais nada, se faz necessário entender de forma mais detalhada o que é, de fato, a WEB3. Basicamente, então, pode-se descrever o conceito como a terceira fase da evolução da internet. Mais abaixo você poderá compreender o que aconteceu nas duas primeiras, mas agora o foco está na chamada 3.0. Assim, essa inovação representa o que muitos consideram o futuro, não somente da internet, mas da sociedade como um todo.
O grande destaque aqui está na descentralização do poder, em especial das grandes corporações de tecnologia que dominam o mercado. Google, Apple, Microsoft, Amazon são apenas alguns exemplos de tais empresas. Para isso, investe-se na informação baseada em conteúdo, estando assim armazenada em diversos locais. Com isso, os grandes bancos de dados dessas organizações perderiam seu poder.
Histórico da internet: da WEB1 à WEB3
Como diria um professor de história, não é possível entender o presente e prever o futuro sem antes compreender o passado. Com isso em mente, é preciso ter conhecimento a respeito das duas fases anteriores para assimilar as mudanças que a WEB3 traz ao mundo virtual.
Dessa forma, se faz necessário voltar alguns anos para acompanhar a evolução da tecnologia. Da WEB1, passando pela WEB2 e, enfim, chegando à WEB3, inúmeros são os acontecimentos e as tendências que mudaram, de vez, a forma como se consome a tecnologia atualmente.
WEB1
Ao final da década de 1980 o conceito de internet foi criado por meio da WEB1. Invenção de Timm Bernes-Lee, foi esse movimento que conseguiu, entre o fim dos anos 1990 e o começo do novo milênio, popularizar o acesso à internet. Aqui, o foco estava em páginas estáticas, alguns livros, filmes e, como grande destaque, a informação.
Nesse contexto algumas empresas conseguiram dominar o mercado e se colocar entre as gigantes do setor. Microsoft, Google e Yahoo foram apenas algumas das organizações que fizeram seu nome no período. Para isso, investiam em maneiras de trazer ao consumidor dados relevantes, porém de maneira unilateral.
WEB2
Com a popularização dessa tecnologia, o alcance das páginas e, consequentemente, dessas empresas, cresceu. Pessoas do mundo todo acessavam a internet e esta começou a fazer parte da vida da população. Havia, entretanto, uma carência por uma comunicação mais bilateral, em que os consumidores tivessem sua voz ouvida também.
Baseadas nessa demanda, algumas empresas surgiram para trazer a WEB2 à vida. Em especial, destacam-se neste momento as redes sociais e os blogs, os quais permitiam que os usuários pudessem não somente participar, mas também opinar nas discussões. Facebook, Instagram, Twitter, Uber, YouTube, TikTok e Snapchat surfaram essa onda com maestria. Não à toa, são algumas das mais valiosas corporações da atualidade.
WEB3
Todos os acontecimentos até este momento trouxeram diversos benefícios à sociedade, principalmente no que diz respeito à comunicação e globalização. Ainda assim, se iniciou um receio a partir do controle que tais empresas possuíam sobre seus usuários. Nome, gênero, poder aquisitivo, interesses, filiações e até gostos pessoais são facilmente captados, armazenados e utilizados por elas. E isso não agrada a uma grande maioria.
A ideia de descentralizar esse poder surge, então, em um período de descrença em tais organizações. A privacidade e o controle das informações passa a ser uma prioridade da população, o que coloca em xeque toda a atuação de tais corporações. Assim, baseada na tecnologia do blockchain, surge a WEB3, que além de tudo isso promete mais segurança, praticidade e rapidez em todos os seus processos.
O blockchain e a WEB3
Entendida a evolução da internet, o foco chega então ao funcionamento da WEB3. Afinal, como ocorre tudo isso descrito acima? Para responder a esse questionamento, deve-se primeiro buscar compreender o famoso blockchain, um termo que tem ganhado destaque na mídia. Este, de maneira simples, é um sistema rastreável de envio e recebimento de informação na internet.
A tecnologia é muito utilizada para a transação de bitcoins, as moedas virtuais, o que chamou a atenção de investidores. E é com base em sua arquitetura que a WEB3 deve surgir, visto que garante, justamente, a descentralização mencionada anteriormente. Vale ressaltar, porém, que essa é uma técnica sem dono, mas que tem todos seus dados disponíveis em um livro de acesso público. Por conta disso é considerada rastreável e descentralizada.
Vantagens da WEB3
Há, de fato, um interesse muito grande por trás de toda essa discussão, tanto das empresas quanto dos usuários. E, conforme a tecnologia avança, é simples compreender que esse é o caminho natural da internet como se conhece. Ainda assim, muitas são as dúvidas a seu respeito, em especial sobre suas vantagens, que ainda se apresentam como um grande questionamento. Para entender melhor, vale a pena conferir alguns de seus principais benefícios, como:
- Segurança: Por conta de sua arquitetura, entende-se que a WEB 3.0 será mais segura e transparente, garantindo a proteção dos usuários e seus dados;
- Descentralização: Sem um dono como outras plataformas, o interesse comercial deixa de ser um fator de mudança, cabendo aos usuários comandarem o espaço;
- Privacidade: O poder das grandes empresas se perde à medida que elas deixam de controlar a informação. Dessa forma, cada pessoa terá o controle de seus próprios dados;
- Agilidade: Por conta da própria tecnologia empregada e processos de machine learning e inteligência artificial (AI), os resultados tendem a ser mais relevantes e chegar mais rápido.
Como aplicar a WEB3 em seu negócio
Não há dúvida alguma de que a internet continuará evoluindo, sendo a chegada da WEB3 uma questão de tempo. O mais importante, entretanto, é saber que isso acontecerá e, assim, se preparar para essa nova realidade. Para isso, porém, o mais indicado é contar com parceiros que possam te auxiliar com conhecimento e experiência.
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